
As águas do rio Negro já afetam ruas comerciais do Centro de Manaus, e
comerciantes da área começam a sentir os efeitos da cheia, no Amazonas. O
nível do rio está a cinco centímetros da cheia histórica registrada em
2009, quando a cota chegou a 29,77.
A Avenida Eduardo Ribeiro, uma das principais ruas do comércio de
Manaus, foi interditada nesta segunda-feira (14). A água toma conta das
calçadas e atrapalha o fluxo de pessoas pelo local, afastando clientes
das lojas e expulsando vendedores ambulantes das calçadas públicas.

Gerente de uma das lojas afetadas pela água da cheia, Anselmo
Rodrigues, de 28 anos, contou como é ter de lidar com a ameaça. “Nunca
sabemos o dia de amanhã. Hoje mesmo, pela parte da manhã, a água não
chegava até a calçada. Agora ela já ameaça invadir o interior da loja”.

Sobre o impacto da cheia, no comércio que administra, Anselmo contou
que “as vendas caíram nos últimos dias. A dificuldade na locomoção e o
forte odor de esgoto afastam os clientes. E ainda temos o mês de junho
inteiro para que o nível do rio suba ainda mais. É rezar para que não
chova”, afirmou.
Ação emergencial
Para inibir o odor e ainda evitar a proliferação de doenças, o
Subcomando de Ações de Defesa Civil (Subcomadec) realizou, nesta
segunda-feira (14), o lançamento de óxido de cálcio (cal) em áreas
alagadas do Centro da capital. O trabalho é realizado em locais onde não
é possível instalar bombas de propulsão, responsáveis pelo fluxo
reverso da água parada.
Portal G1
EderMaia- Informa.
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