O ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, recebe nesta sexta-feira
(1º), às 10h, lideranças de municípios do oeste do Pará para discutir os
problemas do setor energético na região, que vem sendo atingida
constantemente com quedas e interrupções no fornecimento. A intenção é
antecipar a implantação de um segundo linhão em alta tensão, do Xingu
para Santarém.
O governador Simão Jatene foi convidado para o encontro, junto com deputados estaduais e federais, senadores e prefeitos e vereadores de municípios que vêm sofrendo com o problema.
“Vamos cobrar o nosso segundo linhão de energia em 230 KV, porque o que hoje chega a Santarém chega em 138 KV já está no limite e não atende mais as nossas necessidades. Por isso vive em constantes interrupções no fornecimento de energia, prejudicando toda a comunidade santarena. Nós vamos brigar para garantir esse projeto para o nosso município”, explica o prefeito de Santarém, Alexandre Von.
O presidente da Federação das Associações Comerciais, Industriais e Agropastoris do Pará (Faciapa), Olavo das Neves vai liderar a caravana empresarial dos diversos municípios da região, inclusive o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (Aces), Alberto Oliveira.
A caravana vai entregar ao ministro Edson Lobão um relatório sobre os prejuízos que a situação está causando aos consumidores, principalmente o setor produtivo, e as demandas para a solução, como rebaixamento do Linhão de Tucurui para fornecer energia também a municípios ainda não atendidos pelo sistema Tramoeste.
“Eu tenho recebido empresas de fora que querem se instalar aqui. Semana passada veio uma empresa querendo implantar uma fábrica de cimento, outra quer implantar uma fábrica de ração animal, de óleo vegetal e outras coisas, mas o principal insumo é a energia elétrica e nós não temos nem para nossas casas, como que vamos receber uma grande indústria que gera renda, que gera emprego, que gera oportunidades e que ajuda a desenvolver o município, sem energia?”, questiona Von.
Problemas de energia
Em 1997, Santarém e outros municípios do Oeste do Pará passaram a ser atendidos pelo sistema Tramoeste para acabar com o racionamento de energia que chegava a deixar consumidores por até 18 horas por dia sem o fornecimento. Mas a maioria das cidades da região continuou com o serviço gerado por usinas a diesel, prejudicando a instalação de grandes indústrias.
Nos últimos meses, 16 anos após a implantação do Tramoeste, o sistema também ficou congestionado e as oscilações de energia tornaram-se constantes, causando queima de equipamentos em residências e empresas.
A Celpa justifica que é concessionária apenas para o fornecimento de energia aos consumidores e que o problema acontece na distribuição antes de chegar nas subestações da empresa, uma responsabilidade da Eletronorte.
http://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/2013/11/problemas-de-energia-no-oeste-do-para-serao-discutidos-em-brasilia.html
O governador Simão Jatene foi convidado para o encontro, junto com deputados estaduais e federais, senadores e prefeitos e vereadores de municípios que vêm sofrendo com o problema.
“Vamos cobrar o nosso segundo linhão de energia em 230 KV, porque o que hoje chega a Santarém chega em 138 KV já está no limite e não atende mais as nossas necessidades. Por isso vive em constantes interrupções no fornecimento de energia, prejudicando toda a comunidade santarena. Nós vamos brigar para garantir esse projeto para o nosso município”, explica o prefeito de Santarém, Alexandre Von.
O presidente da Federação das Associações Comerciais, Industriais e Agropastoris do Pará (Faciapa), Olavo das Neves vai liderar a caravana empresarial dos diversos municípios da região, inclusive o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (Aces), Alberto Oliveira.
A caravana vai entregar ao ministro Edson Lobão um relatório sobre os prejuízos que a situação está causando aos consumidores, principalmente o setor produtivo, e as demandas para a solução, como rebaixamento do Linhão de Tucurui para fornecer energia também a municípios ainda não atendidos pelo sistema Tramoeste.
“Eu tenho recebido empresas de fora que querem se instalar aqui. Semana passada veio uma empresa querendo implantar uma fábrica de cimento, outra quer implantar uma fábrica de ração animal, de óleo vegetal e outras coisas, mas o principal insumo é a energia elétrica e nós não temos nem para nossas casas, como que vamos receber uma grande indústria que gera renda, que gera emprego, que gera oportunidades e que ajuda a desenvolver o município, sem energia?”, questiona Von.
Problemas de energia
Em 1997, Santarém e outros municípios do Oeste do Pará passaram a ser atendidos pelo sistema Tramoeste para acabar com o racionamento de energia que chegava a deixar consumidores por até 18 horas por dia sem o fornecimento. Mas a maioria das cidades da região continuou com o serviço gerado por usinas a diesel, prejudicando a instalação de grandes indústrias.
Nos últimos meses, 16 anos após a implantação do Tramoeste, o sistema também ficou congestionado e as oscilações de energia tornaram-se constantes, causando queima de equipamentos em residências e empresas.
A Celpa justifica que é concessionária apenas para o fornecimento de energia aos consumidores e que o problema acontece na distribuição antes de chegar nas subestações da empresa, uma responsabilidade da Eletronorte.
http://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/2013/11/problemas-de-energia-no-oeste-do-para-serao-discutidos-em-brasilia.html
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