Nem
a rápida chuva no fim da tarde desse domingo (20), em alguns pontos da
cidade, dispersou os frequentadores da praia da Ponta Negra, localizada
na Zona Oeste de Manaus, um dos pontos turísticos mais visitados da
capital amazonense nos fins de semana. Após a reforma do local e depois
de ter sido fechada por acidentes ocorridos no local, a população parece
aprovar a praia para passeios em famílias nos fins de semana.
A
estudante Renaiene Nascimento, 17, disse visitar o local regularmente
junto com uma irmã, cunhado e sobrinhos e relatou que a beleza é o que
faz ela estar constantemente na praia. “Aqui é muito bonito, só algumas
coisas que não contribuem para isso, como a mania de algumas pessoas
comerem e jogarem lixo e isso faz o local ficar feio. Todos os domingos
eu venho aqui, a semana é corrida, cansativa e a praia é um lugar para
se distrair, tirar um pouco do estresse”, disse Renaiene.
Sobre
a segurança, a estudante afirmou que após a reforma se sente mais
segura devido o policiamento, que segundo ela é constante no local.
“Todos os domingos eu vejo o policiamento aqui, isso não deixa a desejar
e até agora não presenciei problemas como afogamento, os bombeiros
também estão aqui cuidando disso”, contou.
A
praia da Ponta Negra, recebe em alguns fins de semana, segundo
estimativa do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, um público estimado
entre 13 mil a 15 mil pessoas. Segundo informações no site da Prefeitura
é proibida a presença de animais, alimentos e objetos de vidro no
local, porém a reportagem de A CRÍTICA verificou algumas dessas
irregularidades na tarde desse domingo (20).
Estavam
na praia os turistas Jorge Estrurz, 57, e Carlos Alberto Giditio, 56,
ambos argentinos e contadores. A dupla de turistas está de férias e
resolveu visitar a praia. Para eles que estiveram no local pela primeira
vez, a sujeira chama atenção e é algo que precisa melhorar. “É a
primeira vez que estamos aqui, é um local bonito, mas existe muito lixo e
isso deixa a desejar. A praia também precisava de mais barracas para
abrigar os banhistas e locais mais próximos para a compra de alimentos”,
destacou Estrurz.
Falta de consciência é problema
Para
a empregada doméstica, Meire Terezinha Dácio, 39, alguns aspectos
referente à regras no local deveriam ser revistos. “Eu gosto muito
daqui, mas algumas coisas são chatas, como pessoas que tentam ganhar um
dinheirinho honestamente, mas são barradas por fiscais que chegam até
levar a mercadoria de alguns. Sei que deve ter uma regulamentação para
isso, se não pode virar bagunça, mas em minha opinião é algo a se
pensar.
Na
opinião do eletricista Weimar Dias, 35, que frequenta o local duas
vezes por mês, o problema da falta de limpeza na praia é falta de
educação ambiental e é um problema que pode ser resolvido através de um
trabalho de conscientização com a população. “O único ponto negativo da
praia é a questão do lixo, e não digo que é um problema da prefeitura e
sim, da própria população que não tem consciência, isso poderia ser
resolvido com um trabalho de educação ambiental. Como a estrutura da
praia aumentou, o fluxo de banhistas também isso contribui para o
aumento de lixo”, frisou. Dias contou ainda, que espera que novas
intervenções sejam feitas para a melhoria contínua.
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