O
operário José Antônio da Silva Nascimento, 49, morreu por volta do meio
dia deste sábado (14) enquanto trabalhava na construção Centro de
Convenções do Amazonas (CCA), localizado ao lado do estádio Arena da Amazônia, na Constantino Nery, Centro-Oeste.
A
família do operário informou a equipe de A CRÍTICA que ele era
funcionário da Empresa Conserge e estava prestando serviço no CCA. O Instituto Médico legal (IML) confirmou a solicitação de remoção do corpo no local.
Segundo
informações de outros operários, José Antônio teria sofrido um infarto
por estar trabalhando sob pressão. Os operários temem que outras mortes
continuem acontecendo e pedem providência dos órgãos de fiscalização.
A família da vítima está revoltada porque não recebeu apoio nem da empresa e nem do Governo do Estado.
A
assessoria de comunicação da Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur),
responsável pela gestão da construção informou que o funcionário em
questão não pertence a Amazonastur, ele pertence a Secretaria da Região
Metropolitana que foi realizar um serviço no local e veio a falecer.
Em relação as denúncias, a assessoria de comunicação da Amazonastur disse que as mesmas não procedem e que
as obras estão em fase de acabamento e que não há tantos funcionários
no local, nem serviço pesado. Sobre o prazo de entrega, a assessoria
reiterou que o CCA será entregue em janeiro e que essas afirmações não
são verdadeiras.
Essa é segunda morte de operários nas obras da Copa do Mundo em Manaus em menos de 10 horas. Na madrugada de sábado (14), o operário Marcleudo de Melo Ferreira, 22, morreu após cair de uma altura de aproximadamente 35 metros enquanto trabalhava na cobertura do estádio Arena da Amazônia.

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