O
ato também aconteceu em outras quatro capitais e cinco cidades
metropolitanas. Em Manaus, para a manifestação acontecer, foi feita uma
reunião onde foram definidas as pautas (união dos grupos, repúdio a
impunidade e corrupção, apoio ao movimento grevista e contra a repressão
aos movimentos no dia 7 de setembro).
Sandro
Marandueira é um dos organizadores do ato na capital amazonense. Ele
explica que outra intenção é cobrar as promessas que foram feitas depois
dos movimentos em junho.
"O
povo saiu em junho, foram feitas diversas promessas que não estão sendo
cumpridas", disse Sandro. "Com os movimentos diminuindo, os políticos
apostaram que a voz do povo foi calada e que a força foi se perdendo".
Uma
das saídas apontadas para despertar novamente o interesse pelas
manifestações, em todo País, é a integração de manifestante e população
que dê apoio às causas defendidas.
"Quando
não se tem o apoio da população, a luta chega a enfraquecer. O
movimento também precisa ir para as periferias e ter a convivência com
os mais necessitados, pessoas que precisam de representantes", destacou
Sandro.
Getúlio
Cordeiro é um dos membros do Movimento Expressão Popular, que foi
criado há alguns meses. Segundo ele, é uma forma de representar
verdadeiramente os anseios da população.
"As
pessoas cobraram uma volta às ruas. Então criamos este movimento, onde o
povo pode se expressar é o povo. Livre de partidos e movimentos
estudantis", afirmou Getúlio. "A questão agora é trazer outros
movimentos, deixar de lado as diferenças. Não estamos sumidos, estamos
sempre nas ruas".
Ainda
de acordo com Getúlio, a ideia é que todos os meses se convoque a
população para atos e discussões sobre pautas previamente definidas.
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